Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de actividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."

 

 

-E porquê e para quê ser voluntário?

 

 

-De onde vem essa vontade, esse querer?

 

 

-Qual o objectivo numa sociedade de consumo e de lucro imediato?

 

 

-Por que razão algumas pessoas continuam a dispor desse tempo de entrega?

 

 

-Quem os formou para tal?

 

 

-Quem é, em última instância, a escola dos voluntários? Escola informal dirão alguns, escola da vida, responderão outros. Família, bons exemplos... serão outras de muitas respostas que poderemos ouvir numa banal conversa sobre esta matéria.

 

 

-E o que ganham os voluntários?

 "Nada", dirão os cépticos, "se ganham já não são voluntários".

"Prazer, riqueza interior...", dirão outros voluntarios. "Qualidade de vida" dirão os profissionais da saúde que chegam a recomendar o voluntariado como forma de vencer a angústia e a depressão...

 

 

-Com o voluntariado aprendemos a ser empreendedores sociais. O voluntariado ensina-nos a valorizar o amor ausente e não apenas o amor presente, a desconstruir conceitos, banir preconceitos e construir novos conceitos e, portanto, construir novos referenciais nas nossas vidas.

Ser voluntário é saber compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, tempo e humildade. O voluntariado, então, pressupõe o compartilhar, e não o descartar as sobras do quotidiano...

Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa o seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontanea e não-remunerada, para causas de interesse social e comunitário.

No momento em que nos predispomos a compartilhar o que temos de melhor com as pessoas, é possível, então, dizer que somos voluntários.